Hoje já se pode comprar uma Bengala-Smart, com acesso à internet e sensores de objetos, tudo isso graças a Kursat Ceylan, engenheiro, turco e deficiente visual, desenvolveu a WeWalk, uma bengala que por meio de sensores ultrassônicos, prevê ao usuário a proximidade de objetos distantes.
A bengala detecta obstáculos entre 80 cm e 2,5 m e quando ativado provoca uma vibração em forma de aviso ao cego. Outra função da bengala é a ligação a internet e consequentemente ao Google Maps, que interage com o usuário, indicando caminhos e sinalizando os lugares em que ele passa.
Kursat Ceylan como deficiente visual sentia falta de tecnologias voltadas aos cegos e decidiu se dedicar ao projeto “Atualmente estamos falando sobre carros voadores, mas as pessoas têm usado bengalas normais. Como uma pessoa cega, quando eu estou na estação de metrô eu não sei onde fica a saída. Eu não sei qual ônibus está se aproximando. Ou quais lojas estão ao meu redor. Esse tipo de informação pode ser oferecido pela WeWalk”, diz Ceylan
A Bengala aparenta ser muito funcional para os cegos por detectar objetos acima da linha do peito, por ter uma interação muito boa com seu usuário com a ligação de bluetooth com qualquer smartphone e o vínculo ao Voice Assistant e ao Google Maps. Ela promove uma independência e proteção aos cegos que carecem de novas tecnologias que os ajudem a se locomover pelas cidades.
A bengala já está sendo vendida na Europa e está pelo preço de US$500, que convertendo para o real da aproximadamente R$ 2.000. Apesar de caro a startup não tem fins lucrativos. A empresa já demonstrou intenção futura em combinar o Wewalk com aplicativos de transporte como Uber e aplicativos de Ônibus.
Eu pessoalmente achei o projeto bem inovador, apesar da necessidade antiga que o deficiente visual tinha com a tecnologia, e achei genial a ligação com o Google Maps que já é uma plataforma muito inserida nos sistemas urbanos e que tem conhecimento até do timing semáforos da rua.
Outro fato curioso e que me instigou a pesquisar mais sobre a invenção foi que no meu primeiro período, durante as aulas do professor Jacques Chueke, em que precisávamos imaginar uma inovação tecnológica, me veio à mente exatamente uma bengala biossonar, que usava do mecanismo dos morcegos para detectar objetos, porem Kursat Ceylan elevou o projeto a realidade e possibilitou uma independência e um afeto maior da comunidade cega com as cidades urbanas.
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